quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ler para aprender a ler


O que é: a confrontação da criança com listas (de nomes, frutas, brinquedos etc.) e textos que ela conhece de cor – como cantigas, parlendas e trava-línguas –, propondo que neles ela encontre palavras ou “leia” trechos (antes mesmo de estar alfabetizada).

Quando propor: em dias alternados com as atividades de escrita. A atividade deve ser realizada só com alunos não alfabéticos. Para os alfabetizados, é aconselhável propor outras tarefas de leitura, já que eles conseguem ler com autonomia.

O que a criança aprende: acompanhando o texto com o dedo enquanto recita os versos, o aluno busca meios de “descobrir” as palavras fazendo o ajuste do falado para o escrito. Isso acontece porque ele já sabe “o que” está escrito (condição para a realização da atividade) e precisa pensar somente no “onde”. Ele reconhece as primeiras letras e partes de palavras conhecidas ou identifica as que se repetem. Para isso, ele se vale de estratégias de leitura, como a antecipação. No caso das listas, ele prevê qual será determinada palavra por já conhecer o tema em questão – frutas, cores – e, no caso dos textos memorizados, por já saber o que está escrito. Outra estratégia é a verificação, que consiste na identificação de uma letra conhecida que esteja no começo ou no fim da palavra e que confirme a antecipação feita.
Escrever para aprender a escrever

O que é: a escrita de textos memorizados – como cantigas, parlendas, trava-línguas e quadrinhas – ou de listas (de nomes, frutas, brinquedos etc.) que podem ser escritos com lápis e papel ou com letras móveis.

Quando propor: em dias alternados com as atividades de leitura para reflexão sobre o sistema de escrita. A atividade deve ser realizada com alunos não alfabéticos. Para os alfabetizados, é aconselhável propor um trabalho sobre ortografia ou pontuação, uma vez que eles já sabem escrever.

O que a criança aprende: concentrada apenas no sistema de escrita – pois o conteúdo ela já sabe de cor –, a criança pode se voltar apenas ao “como escrever”, pensando em quantas e quais letras usar. Ela se esforça para encontrar formas de representar graficamente o que necessita redigir, avançando no processo de alfabetização.
Ditado para escriba

O que é: a turma cria oralmente um texto num gênero específico – conto, carta, bilhete, receita, notícia etc. –, mesmo sem estar alfabetizada, e a professora escreve no quadro. É condição didática para a atividade as crianças conhecerem o gênero. Dessa forma, mesmo sem saber definir o que são uma carta ou um conto de fadas, a criança sabe diferenciá-los.

Quando propor: várias vezes por semana. Sempre que o uso da escrita se fizer necessário no dia-a-dia da sala de aula (escrita de bilhetes, convites etc.) e no desenvolvimento de projetos de leitura e escrita.

O que a criança aprende: ela se aprimora na linguagem escrita ao adaptar a linguagem oral (mais coloquial) às exigências de um texto no que se refere às suas características. Há ainda o trabalho de revisão dessa produção, eliminando palavras repetidas.
fonte: www.educarparacrescer.com.br

Estou fazendo com a minha primeira série um livro de cantigas populares.
Selecionamos 10 músicas que iríamos fazer a reescrita e a cada semana trabalhamos com uma delas.

As etapas são as seguintes:

1- Entrega da letra da música para que o aluno faça a leitura de ajuste;
2- Pintar algumas palavras ditadas pelo professor;
3- Texto lacunado;
4- Desenho sobre a música (em uma sulfite inteira);
5- Reescrita de um trecho da música num dia e correção coletiva (na lousa, por exemplo) no outro dia (porque as vezes a música é gde e fica cansativo para eles escrever tudo no mesmo dia, acabam se distraindo e a produção não fica tão boa como deveria);
6- Num segundo dia: nova escrita de um outro trecho e sua correção (e assim vai até terminar a música).
7- Depois de terminada e de feita a correção, a música é passada a limpo em uma sulfite;
8- Para encerrar fazemos a votação de qual texto e desenho ficou mais caprichado para ir para o livro coletivo, que vamos fazer e doar para a escola (encadernado)

Sugestão de músicas:

1- A dona aranha
2- Minho! Minhoco!
3- Cai, cai, balão
4- Pirulito que bate bate
5- Capelinha de melão
6- Alecrim dourado
7- O sapo não lava o pé
8- Borboletinha
9- Sambalelê
10- Escravos de Jó
BALANCÊ
(Braguinha-Alberto Ribeiro, 1936)

Ô balancê balancê
Quero dançar com você
Entra na roda morena pra ver
Ô balancê balancê

Quando por mim você passa
Fingindo que não me vê
Meu coração quase se despedaça
No balancê balancê

Você foi minha cartilha
Você foi meu ABC
E por isso eu sou a maior maravilha
No balancê balancê

Eu levo a vida pensando
Pensando só em você
E o tempo passa e eu vou me acabando
No balancê balance

Certidão de nascimento

A Certidão de Nascimento, além de ser um documento de identificação, é a primeira garantia de cidadania e dirietos a todos os brasileiros.
Com a Certidão de Nascimento, a criança terá direito de ser atendia em todos os serviços públicos como, por exemplo, hospitais, postos de sáude, escolas etc. Para que esses direitos possam ser exigidos desde os primeiros dias de vida, todas as crianças devem ser registradas logo após seu nascimento.
A emissão desta certidão é gratuíta e para emiti-la é preciso que um dos pais compareça a qualquer HYPERLINK "http://nev.incubadora.fapesp.br/portal/V.documentos/nascimento/cartorioregistrocivil" Cartórios de Registro Civil levando os seguintes documentos:
Documentos Necessários:
· Pais casados: apenas é necessária a presença de um dos dois no cartório com os seguintes documentos:
- RG original do declarante (pai ou mãe);
- Declaração de Nascido Vivo (DNV): documento fornecido pelo hospital onde a criança nasceu;
- Certidão de Casamento.
· Pais não casados: poderão comparecer juntos no cartório ou poderá comparecer somente o pai para declarar o nascimento, apresentando os seguintes documentos:
- Carteira de identidade do PAI e da MÃE;
- Declaração de Nascido Vivo (DNV): documento fornecido pelo hospital onde a criança nasceu.
Quando o pai não quiser dar o seu nome à criança, a mãe poderá fazer o registro sozinha. Nestes casos, a mãe poderá informar o nome e o endereço do suposto pai para que ele seja chamado à justiça para confirmar ou negar a paternidade. Se na justiça o pai continuar negando a paternidade, a mãe poderá solicitar uma ação de investigação de paternidade, podendo, inclusive, pedir alimentos para o sustento da criança durante esse período.
· Pais menores de idade: Pais com menos de 16 anos somente podem registrar seus filhos acompanhados pelos avós da criança ou um responsável maior de 21 anos. Nestes casos é necessário que o acompanhante leve seu documento de identificação para que registre as criança com seus pais. Os demais documentos necessários seguem as mesmas orientações para pais casados e não casados descritas acima.
Crianças Nascidas em Casa:
· Neste casos, a Declaração de Nascido e Vivo deve ser substituída por duas testemunhas que possam confirmar a gravidez da mãe. Estas testemunhas devem comparecer, com um documento de identificação, ao cartório para registrar a criança com um dos pais. Os demais documentos necessários seguem as mesmas orientações para pais casados, não casados e menores de idade descritas acima.

-Atividade permanente

Objetivos:
-Realizar a leitura do próprio nome e do de alguns colegas.
-Reconhecer as letras.
-Escrever o próprio nome.

Ano:Pré-escola.

Tempo estimado:Até que todos aprendam a escrever seu nome e reconhecer o dos colegas.

Material necessário:Caixa de sapato, cartaz de pregas, fichas com o nome das crianças, alfabeto (com letras maiúsculas e de fôrma) e letras móveis.


Desenvolvimento:

1ª ETAPA
Coloque as fichas com os nomes na caixa. Organize os pequenos em roda e explique que são os nomes deles que estão nas fichas. Lance o desafio: "Vamos descobrir quem veio e quem não veio?" Pegue uma ficha e incentive-os a ler. Quando o nome for identificado, a criança prega a plaquinha no cartaz.
2ª ETAPAIncentive as crianças a arriscar a primeira letra. Avance para as outras usando como referência o nome de outros colegas. Por exemplo, se na ficha estiver grafado "Amanda", conduza a discussão indicando que a palavra começa com o mesmo A de "Ana" e de "Amélia".

3ª ETAPAUtilize estratégias para diversificar a atividade. Para alguns nomes terminados em A e O, revele a última letra e pergunte: "É de menino ou de menina?" Para nomes parecidos - Rodrigo e Rogério, por exemplo -, revele as duas primeiras letras e vá explorando as diferenças no resto da palavra. Em outros, como Maria e Mariana, é possível ainda comparar os diferentes tamanhos dos dois.
4ª ETAPA
Após a leitura, distribua a cada um a ficha com seu nome. Peça que todos reproduzam o que está escrito com o alfabeto móvel. O processo deve ser auxiliado com questionamentos: "Tem certeza de que é essa letra?" ou "A letra está do ‘lado’ correto?" Observe as crianças que não precisam mais do modelo na hora de escrever.

5ª ETAPA
Proponha que as crianças escrevam o próprio nome em seus desenhos e outras atividades. Sempre que houver confusões entre letras parecidas (o S e o Z, por exemplo), oriente os pequenos a consultar o alfabeto fixo acima do quadro para tirar dúvidas.
Avaliação:

Durante toda a atividade, observe as muitas tentativas de escrita. Contemple a diversidade da classe. Para estimular quem já aprendeu a escrever o nome, proponha que passe para o nome de um colega - com ou sem o auxílio das fichas, dependendo do caso.

Secretaria planeja reformulação de ciclos de ensino para 2010
Proposta será encaminhada ao Conselho Estadual de Educação em 2009, ano em que será discutida com toda da a rede

A Secretaria de Estado da Educação planeja uma mudança estrutural no sistema de aprendizagem das escolas estaduais. A intenção é que a partir de 2010 os ciclos de ensino sejam reformulados, após apresentação de proposta ao Conselho Estadual de Educação e discussão com toda a rede de educadores, as duas ações em 2009.

O projeto da Secretaria quer que os ciclos da rede estadual, que já estará com nove anos no Ensino Fundamental, fiquem assim: 1º ao 3º ano, 4º e 5º ano, 6º e 7º ano e 8º e 9º ano. Hoje os ciclos são (no modelo de oito anos de ensino fundamental): 1ª a 4ª série e 5ª a 8ª série (o Ensino Médio é seriado - 1ª, 2ª e 3ª).

Desde 2007 a Secretaria vem implantando mudanças na rede estadual. Nova proposta curricular, programa especial de alfabetização, reformulação do sistema de avaliação, recuperação intensiva, materiais de apoio a professores e alunos, criação de um índice de qualidade para cada escola (Idesp), valorização dos professores, seleção de 12 mil coordenadores pedagógicos, diversificação do Ensino Médio, melhoria de infra-estrutura nas escolas, enfim, um conjunto de projetos foi desencadeado para melhorar a aprendizagem.

Em 2009 a Secretaria pretende complementar estas medidas, com, por exemplo, nova recuperação paralela, já a partir do início das aulas, específica para matemática e língua portuguesa, com materiais apropriados. O número de alunos por classe também será reduzido. Um extenso projeto de reformas e novas obras já está em andamento. Atualmente cerca de 1.200 obras estão pelas escolas estaduais. Neste ano o investimento em obras da Secretaria deve chegar a pelo menos R$ 700 milhões.

"A mudança de ciclos precisa de preparo. E estamos fazendo isso desde 2007. Falamos da maior rede do Brasil, com 5 milhões de alunos e 5,5 mil escolas. Queremos garantir que a rede tenha tempo para debater, que os professores estejam preparados para a alteração", afirma a secretária de Estado da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.

"É mais do que uma simples redução de ciclo. É uma nova proposta curricular. Todo o sistema de capacitação de professores vai ser organizado com base nesta reformulação", complementa a secretária.

Nenhum comentário: